O retrato falado é um recurso utilizado para representar uma pessoa por meio de uma imagem criada a partir de descrições feitas por vitimas ou testemunhas, e também de fotos que possam permitir estabelecer a progressão da idade ou reconstituição fácil.
Essa ferramenta é normalmente utilizada para reconhecimento de procurados da justiça. Atualmente esse trabalho é feito pelo Instituto de Identificação (II), localizado na Av. Pedro Teixeira, bairro Planalto, que é dirigido atualmente pelo perito José Eduardo Neiva.
Para a elaboração de um retrato falado é necessário fornecer ao policial dados como o sexo e a idade aproximada do suspeito, a etnia (branco, pardo, negro, indígena) e o formato do rosto, descrições sobre corte e formato do cabelo, o formato dos olhos, rosto , nariz e boca. Caso o suspeito tenha alguma cicatriz, mancha ou tatuagem é importante informar, pois a identificação se torna mais eficaz. Deve-se sempre atentar por características singulares, que destaque a pessoa dos demais.
Geralmente as vitimas de algum crime sexual fornecem uma descrição mais completa devido a duração deste tipo de crime ser mais extensa que, por exemplo, um assalto.